Unidos como uma fraternidade de discípulos de Jesus, vivenciando as quatro dimensões: Espiritualidade, Testemunho, Apostolado e Eclesialidade, queremos evangelizar na unção do Espírito Santo através da arte cristã para que outras pessoas também encontrem Jesus e vivam uma vida nova no caminho da salvação.

Encontro de Espiritualidade e Formação do Apostolado Geral das Artes - DJC - 18.12.2011




Antes de tudo, rendo graças ao Bom Deus pela realização do Encontro de Espiritualidade e Formação do Apostolado Geral das Artes, que aconteceu domingo, dia 18 de dezembro, na Casa da Fraternidade de Aliança. Bendito e exaltado seja o nome de Jesus, pelos Discípulos Servidores das Artes do DJC,que foram beber da graça da oração e formação. Pois sabemos que além de servir, assim como Jesus subiu ao monte em busca do Pai, nós como Discípulos Servidores precisamos e necessitamos muitas vezes também, subir ao monte, nos despojarmos e nos colocarmos diante da presença do Senhor e nos abastecer da oração que é o coração da Espiritualidade e que nos leva a crescer no Testemunho, Apostolado e Eclesialidade. Precisamos constantemente da intervenção do Senhor na nossa vida, na nossa caminhada e no nosso Apostolado, para que não pereçamos na caminhada e tampouco sermos tragados pelas vãs filosofias semeadas pelo maligno. Servir com unção é servir dentro da graça de Deus; não tem outra forma; é servir dentro da inspiração, exatamente o que Deus pede. A receita para o discípulo artista se tornar ungido é estar a cada dia em Deus por meio da oração, é se banhar constantemente nas águas do Espírito Santo. O desafio de quem serve nas artes é muito grande, porque é impulcionado a ir muito mais longe na unção, a voar alto ou navegar em águas mais profundas, ir ao encontro de pessoas que estão distantes do Senhor em realidades e em meios onde a ousadia precisa mesmo acontecer. A experiência com Deus é a essência de servir para Ele. É preciso conhecer o Mestre, acreditar n’Ele, conhecer a Sua Palavra e se dispor a vivê-la.  Pois caso contrário, corremos um grande risco de sermos simplesmente servidores “garçons” que apenas servem os outros. Quem serve, deve também rezar com o seu serviço, sentar-se diante do Senhor como necessitado e alimentar-se d’Ele. Por isso é que todos os Ministérios Locais, Gerais, Extensões e Missões devem como Fraternidade se encontrar de 15 em 15 dias, para se abastecer da Oração e Formação, como também participar dos Encontros de Espiritualidade e Formação conforme a Agenda Geral das Artes, para que atinjam a maturidade e crescimento espiritual como Discípulo Servidor das Artes.
Portanto Discípulos Artistas, mãos e coração à obra! Rezemos o nosso Apostolado, para que não fique na carne, mas na unção e exercido de maneira coletiva venha causar um grande bem e dar frutos ao nosso DJC e à nossa Igreja.
Sheila Sales
Conselheira Geral do Apostolado das Artes

Nossa arte deve encaminhar irmãos a Deus

Cantem para Javé um cântico novo! Cantem seu louvor na Assembleia dos fiéis! Alegrem-se com o seu Criador, os filhos de Sião, festejam o seu Rei! Louvem o seu nome com danças, toquem para ele cítara e tambor! Sim! Porque Javé ama o seu povo, e enfeita os pobres com vitória! (Sl 149, 1-4).



A quem estou engrandecendo quando canto, toco, danço, enceno...? Vivemos em uma época onde muitos buscam a todo custo sucesso e fama, inspirados naqueles que já conseguiram alcançar tal meta. Idolatra-se outro ser humano e simultaneamente deseja-se também ser idolatrado. Conosco, porém, não deve ser assim. O Apostolado das Artes deve unicamente engrandecer o Senhor Jesus. É Ele que devemoslevar ao mundo através de nossa arte. Podemos viver sem muitas coisas, mas não sem a graça do Espírito Santo. É Ele quem sustenta, anima, dá dinamismo e conduz a nossa missão. Sem Ele não entendemos o que o Filho diz, e por consequência também, não conhecemos o Pai e deixamos de ser caminho, porque não estamos no Caminho. Nossa relação pessoal com o Senhor deve ser diária, ser de Deus, para poder ser em Deus e para Deus. Pois sem pertencer e ser no Senhor não conseguimos ser para o outro, aliás, não teremos o que comunicar ao outro, a onde conduzi-lo. O próprio Jesus teve seus momentos com o Pai, e quando pregava, transmitia aquilo que ouvira do Pai. E era para o Pai que conduzia os seus. Portanto, é nossa oração conduzida pelo Espírito Santo que nos manterá de pé, no Caminho e nos fará caminho para a redenção da humanidade. Devemos ter cuidado quanto à direção para qual vamos e indicamos.
Somos chamados a evangelizar: “Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa noticia para toda a humanidade” (Mc 16, 15). “Vão e façam todos os outros meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que lhes tenho ordenado” (Mt 28, 19-20). Precisamos formar discípulos para que estes continuem com a instauração do Reino de Deus, a fim de que o projeto do Senhor não termine em nós, mas possa ser realizado através de nós e daqueles que alcançamos por testemunho, os quais também receberão a mesma missão. A nossa vocação e missão é ser e formar discípulos. A nós não interessa simplesmente agrupar, juntar pessoas mas formar verdadeiros seguidores de Cristo. É Deus que sempre nos concede tudo o que é necessário à evangelização: dá a cada um de nós carismas que devem ser colocados a serviçodElee de seus filhos amados. “Vocês receberam de graça, deemtambém de graça” (Mt 10, 8).
As artes não podem se tornar para nós um fim em si mesmas. É preciso estar consciente de que elas serão sempre meios, vias pelas quais poderemos conduzir os irmãos a Deus. “As artes, mas, sobretudo a arte sacra, tem em vista, por natureza, exprimir de alguma forma nas obras humanas a beleza infinita de Deus e procuram aumentar o seu louvor e sua glória na medida em que não tiverem outro propósito senão o de contribuir poderosamente para encaminharem os corações humanos a Deus”(CIC 2513).O Apostolado é essencial à evangelização. Por isso cada Apostolado do DJC no seu específico, devem estar conscientes de sua missão, que mais do que aumentar seus membros, precisam forma-los e cada um dos membros deve também buscar formação e ir formando a outros a fim de que nossa evangelização tenha eficácia e continuidade. Depende de nós que tenhamos mais apóstolos ou que a missão estacione em nós. Nossa Obra continua naqueles que pescamos e formamos. Daí todos vivem o seu específico com a ousadia do Espírito Santo, sem esquecer sua pertença a mesma Obra e zelando pela sua vocação e missão, que é Ser e Formar discípulos. O Discipulado é a melhor escola de acolhimento, evangelização e formação, onde discípulos e apóstolos são formados no seguimento de Jesus. Por isso ela não pode parar em nós, mas precisa continuar nos vários outros discípulos e apóstolos que vamos formando dentro do nosso Apostolado das Artes.
“Não fazemos coisa alguma. É Deus quem faz tudo. Toda a glória deve voltar para Ele. Deus não me convocou para ser bem sucedida. Ele me convocou para ser fiel” (Madre Teresa de Calcutá).
As artes nos aproximam muito do povo. E isso pode fazer surgir em nós o desejo de nos engrandecer, tornarmo-nos autossuficientes, presunçosos, ou seja, corremos o risco de pensar que nossa arte nos basta, que o talento nos pertence, quando, na verdade, não podemos fazer nada sem Graça de Deus. É Ele quem nos capacita para sermos seus colaboradores na construção do reino.
Além disso, o inimigo pode se aproveitar dessa situação para nos iludir, fazer-nos esquecer da nossa missão: evangelizar por meio da arte. Portanto, gravemos em nosso coração que “tudo é do Pai, toda honra e toda Glória. É dEle a vitória alcançada em ‘nossa’ vida.” (Banda Dom).
O Bom Deus não nos Chamou para sermos apenas artistas. Ele nos chamou a sermos seus discípulos para Ele. “A glória de meu Pai se manifesta quando vocês dão muitos frutos e se tornam meus discípulos”(Jo 15, 8). Assim, amados irmãos, convém lembrar que ninguém pode falar de Deus, transmiti-lo, testemunhá-lo se antes não tiver um encontro pessoal com ele.
Nossa arte só levará o irmão a Deus se estivermos em consonância com o próprio coração de Deus. Dessa forma, é indispensável para nóscolocarmo-nosdiariamente na presença do Senhor pela Oração e meditação de Sua palavra. Supliquemos a graça do Espírito Santo a todo instante, sem cessar, e mantenhamos o nosso coração aberto à vontade do Senhor para nossas vidas, nosso ministério enosso Discipulado. Precisamos saber para onde devemos conduzir os irmãos e nos mantermos ligados a este lugar. Temos de evangelizar, levar almas para Deus. Mas antes disso, precisamos nós mesmos estarmos ligados ao Senhor, sermos conduzidos por Ele. É preciso permanecer ligados à Fonte que é Jesus para trazer outras pessoas a Ele. Precisamos ser fios condutores da graça e da bênção. E só dá para fazer isso permanecendo unido àquele de quem vem toda graça.
Somos apenas instrumentos. É Deus quem vai fazendo a obra na medida em que permitimos sua ação em nós. Devemos pensar em praticar o nosso Apostolado na graça carismática do Espírito Santo, para que não venha a ser imediatista e nem ativista. Somente Ele nos garantirá a mística e a unção necessária para que o nosso trabalho de evangelização dê frutos. Somente o Espírito Santo garantirá os frutos duradouros da nossa missão. Através do Apostolado das Artes o Senhor nos alcançou e tem alcançado tantas almas. Façamos o Senhor crescer através de nossa arte. Tenhamos a coragem de dizer como São João Batista: “Que Ele cresça e que eu diminua!”
Louvemos ao Senhor por toda graça derramada em nossas vidas! Que sejamos fiéis no cumprimento da missão a qual Ele nos chama: Ser e Formar discípulos.
Graça e Paz!
Edilma Santos
(Conselheira Geral do Discipulado de Jovens).

Disciplina Comum 2012



Discipulado de Jesus Cristo
Organismo:Apostolado Geral das Artes

1) Objetivo Geral do DJC

Reavivar e desenvolver integralmente a vida cristã-batismal na perspectiva do seguimento de Jesus Cristo

2) Objetivo específico do Apostolado Geral das Artes

Unidos como uma fraternidade de discípulos de Jesus, vivenciando as quatro dimensões da espiritualidade, testemunho, apostolado e eclesialidade, queremos evangelizar, na unção do Espírito Santo, através das artes, para que outras pessoas também encontrem Jesus e vivam uma vida nova no caminho  salvação.
               
3) Estratégias

Considerando o Método de Evangelização e Acompanhamento de Discípulos do DJC:

·      No poder e na unção do Espírito Santo, vamos ajudar as pessoas que evangelizarmos através das artes a também vivenciarem o amor de Deus.  
·      Nós mesmos sempre vamos buscar desenvolver nossa própria vida cristã-batismal como músicos cristãos.
·      Acolhendo para evangelizar,unindo querígma emistagogia, vamos com paresia orientar as pessoas que evangelizarmos através da música, para que também façam o mesmo, encaminhando­-as para a caminhada discipular no DJC e na Igreja através da celebraçãodos Sacramento, MeditaçãoOrante da Palavra de Deus, Fraternidades Cristãs de Jovens, de Adultos e de Casais e cursos de Formação Cristãe Congressos.
·      Para tanto,vamos nos educar em utilizarno decorrer da nossa caminhada discipular e missionária através das artes, o bom uso da Bíblia, Agenda da caminhada discipular, Catecismo da Igreja e dos subsídios do DJC.
·      Ler, estudar e divulgar entre as pessoas que evangelizarmos, as Publicações do Discipulado (Irmanador Discipulado, Agenda da Caminhada Discipular e Temários de Meditação Orante da Palavra de Deus – MOPDs), assim como o uso da camisa do DJC.
·      Dentro do que nos é próprio, zelar pela Vocação e Missão do DJC.
·      Assumir com unção, amor e zelo todos os eventos promovidos pelo DJC, tanto a nível Local, sub-nível Específico e Geral.
·      Sempre garantir nos encontros de Oração, o uso frequente das músicas contidasno Família em Oração.
·      Promover Shows de Evangelização.
·      Ajudar as pessoas através das artes a desenvolver uma vida cristã- batismal.
·      Presença constante nos eventos do DJC.
·      Promover momentos de evangelização nos DJC’s Locais.
·      Promover cursos de artes (música, dança e teatro) para o bom aperfeiçoamento técnico de cada Discípulo Servidor das Artes.
·      Promover Festival de artes.
·      Produção e Gravação do CD(ainda em andamento).
·      Incentivar cada Discípulo Servidor das Artes, ao pagamento da Contribuição fiel (Mensal). A Contribuição Fielé o modo ordinário pelo qual um Discípulo Servidor que ama e que é comprometido com a Obra, pode ajudar, tornando-se desta forma corresponsável  por sua Vida e Missão.
·      Ter zelo pelo Salão e Estúdio do Apostolado das Artes, conservando-os sempre limpos, organizados e ordenados,pois é um local sagrado e de referência para os demais Órgãos das Artes Locais, Extensões, Missões e Gerais. É onde os Discípulos Servidores das Artes Local e Geral se encontram em Fraternidade para rezar e se formar, como também paraensaiar, aperfeiçoando assim o carisma artístico.
·      Zelar pelo equipamento de som do DJC e trabalhar pela sua melhoria e ampliação.
·      Em comunhão com os Acompanhantes Locais, ajudar a reconstruir e formar osMinistérios de Músicas Locais do DJC.
·      Criar Ministérios Gerais de intercessão, música, dança,teatro epintura, organizando-os no decorrer da caminhada, na medida em que os talentos ou pessoas que possam auxiliar os artistas cristãos forem surgindo.
·      Em comunhão eparticipação com o Acompanhante Geral, osAcompanhantes Locaise de Missões, bem como com os Conselheiros e Articuladores, respectivamente, ajudar todos os órgãos artísticos da Obra DJC. Embora nossa responsabilidade direta seja junto aos órgãos do Apostolado das Artes, as Missões e Extensões vinculadas ao mesmo, mas estamos abertos a participação e integração de outros órgãos artísticos de outros organismos do DJC.
·      Realizar Acompanhamento Personalizado com Articuladores, Coordenadores e Acompanhantes do Apostolado das Artes, favorecendo assim o crescimento e amadurecimento espiritual.
·      Acompanhar ou ajudar todos os artistas do DJC, diretamente as Missões Musicais vinculadas ao Apostolado das Artes, os Ministérios de Artes Locais e Gerais, como também as Extensões Musicais.
·      Articular e promover Encontros de Espiritualidade e Formação, tendo em vista o aprofundamento da mística artística e crescimento espiritual de cada Discípulo Servidor das Artes.

4) Ministerialidade

Considerando a Estrutura Básica do nosso DJC, temos a seguinte Ministerialidade:
               
4.1 - Acompanhante Geral:Pe. Marcos Oliveira
Conselheira Geral das Artes: Sheila Sales
Coordenador do Ministério de Música Geral Aos Pés da Cruz: Helton Garcez

4.2 - Articuladores de Artes Locais:
Palmácia: Lourdirene
Pacoti: Tony

4.3 - Ministério de Música Local de Fortaleza: Michel

4.4 - Ministério de Música Local de Antônio Bezerra: Josilene

4.5 -Extensões Musicais:
Palmácia: Lourdirene
Parque Rio Branco: Carlos Filho
Pacoti: Luana

4.6 - Acompanhante da Missão Musical Graça e Paz: Tony

Agenda 2012

Reuniões ordinárias das Segundas-feiras:
Primeiras segundas-feiras: Conselho Geral, na Casa da Fraternidade de Aliança.
Segundas segundas-feiras: Fraternidade de Aliança, na Casa da Fraternidade de Aliança.
Terceiras segundas-feiras: Corpo de Apostolado Geral, nas sedes dos organismos do DJC.
Quartas segundas-feiras:Encontro de Aliança por sub-fraternidade nas sedes dos organismos do DJC.
Quintas segundas-feiras: Livres

Eventos Anuais

Janeiro
20 a 22 - Retiro dos DCA’s e Vocacionados ao Compromisso de Aliança, na Casa da Fraternidade de Aliança;
22 - Celebração da Aliança, na Casa da Fraternidade de Aliança.

Fevereiro
19 a 21 -Reavivamento no Espírito Santo, na Vila Olímpica do Canindezinho.

Maio
27 - Encontro de Espiritualidade e Formação do Apostolado Geral das Artes, na Casa da Fraternidade de Aliança - das 8h00 às 16h30

Junho
Festejos Paulinos nos DJC’s Locais - Acompanhantes Locais.

Julho
29 - Confraternização Graça e Paz, na Casa da Fraternidade de Aliança.

Setembro
16 - Deus te abençoe (evento anual promovido pelo Apostolado Geral da Bênção, mas também com a integração do Apostolado das Artes), na Casa da Fraternidade de Aliança - das 8h00 às 16h30.

Outubro, Novembro e Dezembro
Kairós - A festa do Rei Jesus, nos DJC’s Locais - Acompanhantes Locais

Dezembro
16 - Encontro de Espiritualidade e Formação do Apostolado Geral das Artes, na Casa da Fraternidade de Aliança - das 8h00 às 16h30.

Atividades Extraordinárias
Atividades extras assumidas pelo APC (no decorrer da caminhada quando necessário e conforme foremas solicitações para servir nos eventos. Por isso é bom estar sempre atento, preparado, como também disponível).
Produção e Organização do Devocionário Família em Oração (Janeiro/2012).

Para Deus e a evangelização, tudo de melhor, pois quem ama cuida, se compromete e se se sacrifica pela obra naquilo que lhe foi confiado. Portanto discípulos artistas, mãos e coração a obra! Certos de que a Oração é o coração da espiritualidade, rezemos o nosso Apostolado para que na unção e exercido de maneira coletiva, venha dar frutos e causar um grande bem ao nosso DJC e à nossa Igreja.
Rogai por nós, São Paulo, Apóstolo, Artista e Missionário, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.


Fraternalmente,
Sheila Sales
Conselheira Geral do Apostolado das Artes

Construção-reforma da Sede do Apostolado Geral das Artes




Rendamos graças ao Pai do Céu, ao Bom Deus da Divina Providência por tudo que Ele nos tem concedido e providenciado para o primeiro passo da construção-reforma do Salão das Artes. Aqui se estende o meu agradecimento aos profissionais que se dispuseram, se dedicaram, aos muitos que contribuíram e nos auxiliaram e a todas as doações recebidas. Tudo foi providência de Deus e a seu tempo.
Tudo na obra é construído de passo em passo, quando pela humildade, nos dispomos em até mesmo pedir ajuda. Pois em toda obra, são esses detalhes que fazem a diferença.
Os passos seguintes para a continuação da construção-reforma, são: iluminação interna e externa, janela, pintura e piso interno, pintura da porta e janela, cadeiras... e a ampliação da aparelhagem do som do geral.
Para a Deus e a Evangelização, tudo de melhor. Quem ama, cuida, se compromete e se sacrifica pela obra naquilo que lhe foi confiado.
Façamos primeiro o que for possível, e deixar que Deus faça para nós o impossível. Portanto discípulos artistas, mãos e coração à obra! Rezemos o nosso apostolado, para que na unção, e exercido de maneira coletiva venha causar um grande bem ao nosso DJC e à nossa Igreja.

Fraternalmente,

Sheila Sales
Conselheira Geral das Artes

APOSTOLADO DAS ARTES



"Cantem para Javé um cântico novo!  Terra inteira, cante para Javé! Cantem, para Javé, bendigam o Seu Santo Nome!  Proclamem Sua vitória dia após dia,  anunciem Sua glória por entre as nações, Suas maravilhas a todos os povos!" (Sl 96, 1s)

A Arte é dom divino de Deus, por isso, quando bem exercida tem o poder de tocar o mais íntimo do nosso ser e fazer aflorar sentimentos e emoções até então adormecidos. Do poder da arte já ocorreram grandes processos de conversão no cristianismo. Temos o exemplo de Santo Agostinho.
Por esse motivo, a igreja sempre viu com bons olhos a introdução da arte na evangelização. É só pensar nos grandes afrescos e vitrais nas igrejas, nos órgãos que por muito tempo foram (e ainda são em alguns lugares) um dos símbolos mais expressivos da música litúrgica e assim por diante.
Mais recentemente, acompanhando o acesso da grande massa populacional aos meios propagadores da arte, tem sido incentivado o uso da arte tendo como finalidade o anúncio do Evangelho. a música católica, a dança, a pintura, e a arte gráfica são meios bastantes utilizados para tornar a Boa Nova de Jesus mais conhecidos por todos.
Quando se trata de evangelização não se pode ser qualquer arte. Tem que ser arte com unção e beleza, do jeito que Deus gosta e quer. Não se pode ser uma arte do meu jeito, mas do "jeito de Deus". Não pode atender a interesses pessoais e orgulhos próprios, mas deve ser colocada dentro de um horizonte maior: a salvação pessoal e comunitária.
Desta forma, a arte na igreja deve ser sempre purificada por meio do Espírito Santo. Até mesmo aquilo que é propagado dentro da igreja deve passar pelo crivo do discernimento, pois, infelizmente, nem tudo na arte católica é útil à evangelização.
O próprio ato de servir deve ser permeado pelo discernimento. De modo especial no que diz respeito à postura do servidor, uma vez que ele está, literalmente, a 'frente da evangelização'. Tudo o que ele faz é visto, desde o modo como se veste, fala até o modo como se comporta durante um evento de evangelização. O discípulo deve ter o cuidado para não chamar a atenção do povo de Deus negativamente.
Arte exige carisma e sacrifício, bem como humildade e obediência. O artista católico deve sempre ter isso em mente para que ele não se confunda com os demais artistas seculares. A fama e o sucesso são bastante buscados pelo artista, mas todo o trabalho do artista católico é, antes de tudo, místico, missionário e querigmático, tendo sempre em vista o engrandecimento do nome de Jesus e crescimento dos irmãos que estão próximos a ele.
O artista católico, na verdade deve ser chamado de 'discípulo artista' e não de 'artista discípulo', uma vez que no cerne de sua vocação está o chamado de Deus à santidade e a ser discípulo de Jesus, muito antes de fazer uma caminhada artística ele deve fazer uma caminhada discipular.
E quando se trata de arte dentro do DJC esta deve estar em consonância com a nossa vocação e missão, de modo que não fique solta ao vento e não produza os frutos devidos.

O Apostolado das Artes é o Organismo responsável por incentivar, promover, direcionar e articular o conjunto das artes (dança, literatura, música, pintura, teatro etc...) para o incremento da evangelização e edificação do DJC. Para tanto, todos os seus membros devem ser direcionados para a salvação em Jesus e devem beber constantemente da graça contida em nossa vocação e missão.

Dentre o que é próprio da missão do Apostolado das Artes podemos destacar:
  • Dentro do que lhe é próprio, zelar pela vocação e Missão do DJC;
  • Incentivar e, promover, direcionar e articular o conjunto das artes dentro do DJC local;
  • Assumir, com unção, amor e zelo os eventos promovidos pelo DJC Local, sobretudo o Siloé;
  • Articular e promover encontros de espiritualidade e formação tendo em vista o aprofundamento da mística artística;
  • Zelar pelos equipamentos de som do DJC;
  • Organizar e ordenar o uso do estúdio de música;
  • Garantir o uso frequente das músicas contidas no Livro Família em Oração;
  • Educar os seus membros na prática da Oração, Meditação Orante da Palavra de Deus diária e na vivência concreta dos Sacramentos (sobretudo, Eucaristia e Confissão);
  • Incentivar os membros a adquirirem os subsídios do DJC, sobretudo, Agenda da Caminhada Discipular, Irmanador Discipulado e temários de MOPDs;
  • Incentivar o pagamento da Contribuição Fiel;
  • Realizar o acompanhamento sistemático e permanente dos seus membros;
  • Integrar outros organismos de arte (sobretudo Ministério de Música) quando da realização de eventos locais;
  • Manter-se sempre em comunhão espiritual, e de fato, com os Acompanhantes Local e Geral.


Graça e Paz!

Francisco Edmar de S. Silva
Ministro de Desenvolvimento Integral

EVANGELIZANDO ATRAVÉS DO BELO


Cada artista deve ter a consciência de que é instrumento
Um autêntico amor ao Evangelho nunca nos deixa inertes. A Boa Nova é, antes de tudo, “amor em ato”, e como tal não paralisa o homem, mas o move a amar. As palavras do Evangelho sempre nos colocam diante de uma realidade de amor, quer seja quando é Cristo quem ama quer quando Ele nos prova, com Sua vida, que precisamos amar.

A arte é a maneira mais bela que o homem encontra para agir. Ela é – ou deveria ser – fruto de um movimento que, iniciado no amor, torna-se o ápice da expressão e da comunicação humana. Se hoje a arte se desvia do seu fim de levar as pessoas a uma experiência com Deus, é porque está ferida na sua essência, que deveria ser sempre o amor.

Em qualquer uma de suas manifestações: pintura, dança, música, teatro..., a arte é a maior manifestação da beleza que pode nascer no coração de alguém; enquanto o Evangelho é a maior prova de amor que Deus pôde dar aos homens: Cristo no meio de nós! Estes dois “movimentos”: o Evangelho e a arte, põem a humanidade em evidência e nos levam a perceber que tudo ganha um novo sentido quando gerado no amor. O Evangelho já traz em si a plenitude do amor, que é Jesus Cristo, porém, a arte nem sempre tem o amor como impulso inicial.

A verdadeira arte é o Evangelho encarnado de forma bela pelo homem. Primeiro, o artista recebe um dom de Deus, depois precisa amar esse dom e, por fim, usá-lo em prol da evangelização. Muitas vezes, costuma-se inverter essa ordem e, ao usarmos o dom antes de amá-lo, estaremos oferecendo aos homens algo que o mundo e o pecado também podem oferecer: uma arte indiferente, que nega ou esquece o amor. As pessoas precisam de uma arte nova, santa, essencialmente evangélica, que as convença de que não há nada melhor do que “viver de amor”.

Antes de tudo, a arte precisa ser amada, depois exposta. O próprio Papa João Paulo II nos motiva a empenharmos todas as forças em favor do “Belo Amor”, da construção da beleza como reflexo de Deus para o mundo. É preciso, de fato, nos movermos nessa direção amorosa que a Igreja nos aponta. A arte é capaz de movimentar o amor no homem, amor este que é a raiz do Evangelho. Se a arte não for feita por amor a Cristo e à Sua Boa Nova, em vão será todo esforço por ela. A Pessoa de Jesus é a inspiração dessa arte santa para os homens. É por amor a Ele e ao Seu Evangelho que se deve fazer toda manifestação artística.

Quando a inspiração artística provém de um coração cheio de amor ao Evangelho, consegue inflamar muitos outros corações com esse mesmo amor. Deus se mostra a nós de forma bela e, assim, leva-nos a uma verdadeira experiência com Ele.

Cada artista deve ter a consciência de que é um instrumento, porque, na verdade, é Deus o Autor de todo o bem que a arte comunica. O Criador não apaga a participação do artista, apenas a esconde, porque sabe que o mundo não necessita da arte nem do artista, mas do amor que se esconde em ambos.

O artista, ao fazer-se “veículo” de evangelização, encarna o que diz São Paulo: “Com efeito, o anúncio do Evangelho que efetuamos entre vós não ficou em discurso, mas manifestou o poder, a ação do Espírito Santo e uma realização maravilhosa” (I Tessalonicenses 1,5).

Quando, como artistas, estivermos fazendo a nossa arte remeter a humanidade ao Evangelho, estaremos, de fato, abrindo caminhos para que Deus realize grandes prodígios no coração do Seu povo.



Cristiano Pinheiro C. Bedê
Responsável pelo Ministério de Música Missionário Shalom

A IMPORTÂNCIA DA INTERCESSÃO PARA O MÚSICO


 A ação de qualquer pessoa, se "interpondo", podemos chamar e entender como "intercessão". O intercessor se coloca no meio de duas pessoas, em uma briga, por exemplo, e como um advogado, tenta separá-los e promover a reconciliação entre ambos.
        
Você já deve ter vivido algum caso parecido na sua infância... Em toda turma de escola existe um colega que é motivo de zombaria durante um longo período de tempo por todos da classe. Meu coração sempre ficava partido quando isso acontecia em meus tempos de colégio, porque sempre sabia o que os "garotões" faziam com os pobres "meninos ingênuos". Nossa vontade sempre é de nos colocarmos no meio, de usarmos da força para empurrar aqueles rapagões e proteger a "presa", correto?

Através deste fato, podemos entender um pouco melhor o que são e o que fazem os intercessores, principalmente dentro de um ministério de música. O intercessor se coloca no meio. É a pessoa que vai até o Senhor e reza diante Dele.

Qual a real atitude de um intercessor? Ele é alguém que "se move para o meio"... O próprio verbo MOVER faz supor a ação de alguém que se comove com a situação. Ele se condói. Dói também nele. Ele sofre junto...

Como no exemplo da nossa infância (acima), nosso coração fica partido com toda a situação porque precisávamos fazer algo para ajudar o colega em aflição:
"Não! Este garoto vocês não machucam! Podem me bater, machucar, mas este vocês não pegam!".

Esta é a atitude do intercessor diante das necessidades das pessoas, colocando-se entre Deus e a pessoa, exercendo o papel de um advogado. É desta maneira que ocorre em um júri: o réu não pode dizer nada. Quem fala em seu nome é sempre o seu advogado. 


O mesmo acontece dentro do ministério de música ou até mesmo em qualquer ministério da Igreja, principalmente os que são ligados às artes. Por serem "frentes de toda a batalha", há a necessidade de pessoas que façam a "ligação" entre a evangelização e a vontade do Senhor, barrando qualquer ação contrária ao momento.

Os intercessores não sabem falar, não sabem o que fazer, não sabem como advogar a causa. A Carta de Romanos nos revela: "Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus" (Rm 8, 26 - 27). Com estes ensinamentos da Palavra de Deus, começamos a ampliar nosso conceito de intercessor. O Espírito Santo é o verdadeiro intercessor; um poderoso intercessor."Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza...


Nós vimos a fraqueza de nosso "colega", o Espírito viu a nossa fraqueza e veio em nosso auxílio. Ele vem ajudar as nossas fraquezas. A oração do Espírito Santo em nós é intercessão. Ele louva, adora, proclama e também pede em nosso favor. Deixe-se conduzir pelo Espírito Santo e experimente a graça de ser um intercessor! 


Santa Cecília, rogai por nós!
    
Coordenador do Ministério de Música e Artes (RCC) da RP2 
Diocese de São Carlos-SP

  

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"Não a voz e sim a vontade. Não o som e sim o amor. Não as cordas e sim o coração produzem o louvor que o ouvido de Deus escuta!" São Francisco de Assis